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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

RN: 'Não vamos admitir descontrole', diz ministro da Defesa no em visita ao Estado.

Raul Jungmann disse que miltares vão fazer policiamento ostensivo nas ruas (Foto: Elias Medeiros)
Raul Jungmann disse que miltares vão fazer policiamento ostensivo nas ruas (Foto: Elias Medeiros)

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta sexta-feira (20/01), que o governo federal não vai "admitir descontrole". O ministro está em Natal para acompanhar os desdobramentos da Operação Potiguar II, deflagrada após uma semana de rebeliões que deixaram 26 mortos na Penitenciária de Alcaçuz, a maior do estado.

"Não vamos admitir descontrole, não vamos admitir que venha a imperar o medo e a desordem como da vez anterior. Essa é a determinação do presidente Temer. E para nós, missão dada, missão cumprida", afirmou o ministro.

A ação das Forças Armadas pelas ruas de Natal e região metropolitana foi autorizada pelo governo federal após a série de ataques a veículos, unidades policiais e outras instituições que começaram na terça-feira (17/01). As tropas começaram a chegar nesta sexta.

Segundo ele, as Forças Armadas só farão a vistoria, varredura e limpeza das unidades prisionais e não atuarão dentro dos presídios.

Serão 650 homens nas ruas no primeiro dia, realizando o policiamento ostensivo. No sábado, 1,4 mil estarão na Região Metropolitana. E no domingo, 1.846 integrarão a operação. "Não vamos substituir nenhuma ação das polícias", afirmou. "É também responsabilidade dos governos estaduais garantir que essas unidades assim continuem", disse.

De acordo com o Ministério da Defesa, são militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica que vão atuar para garantir a ordem na Grande Natal. A Operação Potiguar II será realizada até o dia 30 de janeiro, conforme decreto do presidente Michel Temer publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

É o 7º dia de rebeliões na penitenciária, a maior do estado. Na manhã desta sexta, os presos voltaram a ocupar o telhado da unidade. Eles continuam soltos pelos pavilhões e pelos pátios do presídio, mesmo após a entrada do Batalhão de Choque e do Bope.

Fonte: G1 RN