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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Atenção: na praia, alimento não tem fiscalização.

Alimentos perecíveis, como o camarão, são comercializados sem os devidos cuidados com conservação 

Sanduíche natural,  ostra, camarão, tapioca, peixe, espetinhos de todos os tipos, caldinhos variados. Quando esses alimentos são oferecidos aos banhistas na praia não há como precisar o tempo em que estão expostos e muitas vezes em que condições de higiene foram preparados.  Na hora da fome muita gente acaba esquecendo que esse tipo de consumo pode ocasionar a temida intoxicação alimentar, umas das doenças mais comuns dessa estação. O Ministério da Saúde lançou no início deste mês uma cartilha alertando sobre as doenças do verão.

Em Natal, o problema maior é que os ambulantes que oferecem comidas nas areias de Natal não sofrem fiscalização da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos -Semsur ou da Coordenadoria de Vigilância Sanitária-Covisa.  Com essa falta de fiscalização, fica difícil escolher um alimento que seja confiável para matar aquela fome que bate quando menos se espera.

A Coordenadoria de Vigilância Sanitária-Covisa, em Natal, não aborda o vendedor ambulante. De acordo com Dalila Gurgel, fiscal da Vigilância Sanitária, a abordagem é realizada com base nos cadastros. Os bares e restaurantes que possuem endereço fixo recebem a visita do órgão público. 

A Covisa orienta a população a observar as condições de higiene dos carrinhos onde ficam expostos os alimentos na areia e não aconselha o consumo de comidas que foram preparadas nas casas dos ambulantes. Os vendedores que preparam o alimento na areia da praia, mesmo os que já estão instalados há anos nas praias, também são considerados vendedores ambulantes pela Covisa. 

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos -Semsur, informou que não há um sistema de cadastramento para os ambulantes que atuam nas praias da capital. Segundo Antoniel Siqueira, a Semsur não opina quanto a manipulação dos alimentos, cabendo a responsabilidade a Vigilância Sanitária. 

A ação da Urbana está restrita a fiscalização aos ambulantes que ocupam áreas como estacionamento ou calçadas, sem autorização. O combate é feito em quem fixa churrasqueiras em locais não permitidos ou em quem vende coco  e suja a cidade. A Semsur informou também que combate o uso indiscriminado da faixa de areia pelos comerciantes. Durante a semana, é permitido que cada comerciante ofereça cinco mesas para os clientes. 

A fiscalização da Semsur que combate as irregularidades nas praias conta com cinco carros, um caminhão de remoção e 20 fiscais. Ainda esse ano a Secretaria vai realizar ação para os comerciantes que se instalaram na areia das praias da capital, segundo Antoniel Siqueira.

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