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sábado, 22 de novembro de 2014

Fortaleza / CE: policial militar reage a assalto e mata ladrão em ônibus.


Um homem foi morto na manhã de ontem, durante um assalto a um coletivo, que fazia a linha Siqueira/Messejana/Perimetral, na Avenida Perimetral, na altura do bairro Barroso. De acordo com a Polícia, o autor do disparo foi um policial militar à paisana, que estava a bordo do coletivo e tentou evitar o roubo.

Conforme o subtenente Aquino, do Ronda do Quarteirão, três pessoas entraram no coletivo para realizar o assalto. Além de Joceano Teixeira da Silva, 20, que foi morto; Adriano da Silva Maia e uma adolescente de 14 anos foram detidos.

O cobrador do ônibus, que preferiu não se identificar, disse que toda a ação foi muito rápida e teria durado cerca de dois minutos. “Eles subiram em uma parada, na Perimetral, e logo anunciaram o assalto. Não passaram nem para o outro lado da catraca. A menina foi logo pegando os celulares e as carteiras de quem estava na parte de trás do ônibus; um rapaz veio direto a mim pegar o dinheiro do caixa. Enquanto isso, o que estava com uma arma ameaçava os passageiros”, afirmou o cobrador.

Ainda conforme a testemunha, Joceano Silva ameaçou duas crianças com a faca e, neste momento, o policial atirou. “Ele se identificou como policial e deu voz de prisão aos três, mas não obedeceram. Ele pediu calma aos passageiros e disse que todo mundo ficasse em seus lugares. O rapaz que estava com a faca se aproximou de duas crianças como se fosse feri-las, por causa disso o policial atirou”.

Após os disparos, os outros dois assaltantes se renderam. Uma patrulha foi ao local e conduziu a garota de 14 anos até a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e Adriano Maia ao 30ºDP (São Cristóvão), onde ele foi ouvido e autuado. O PM, que estava de folga, também se apresentou no 30ºDP. Ele foi ouvido e liberado, em seguida.

Roubado


O cobrador do coletivo disse que esta é a terceira vez que é assaltado. “Na hora dá medo. O susto é grande. Passa pela cabeça que não haverá outra chance. Não sei nem dizer o tamanho do alívio quando eles pegam o dinheiro e vão embora”.


Fonte: Diário do Nordeste