(Foto: Ismael Sousa)
O comerciante Jaime Soares da Câmara, de 58 anos, foi alvejado com um tiro na cabeça por volta das
15h desta quinta-feira (24/03), durante assalto em um posto de combustíveis, no município de Baraúna,
região Oeste potiguar. Os criminosos levaram 5 litros de uísque num saco de botar cebola e uma
quantia em dinheiro, segundo a Policia, insignificante, da Loja conveniência do posto.
A vítima, que perdeu muito sangue pelo ferimento do tiro perto da orelha direita, foi transferida do
Hospital de Baraúna para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, e já seguiu para o
Hospital Wilson Rosado, onde realizará uma tomografia ainda na tarde de hoje. O HRTM continua sem
tomógrafo. Depois retorna para iniciar o tratamento no HRTM.
De acordo com o Sargento Gutierrez, dois homens em uma motocicleta, aparentemente bem vestidos
(um de camisa rosa e outro de camisa vermelha), chegaram no posto e anunciaram o assalto. “Eles
mandaram o pessoal que trabalha no posto entrar no centro de conveniência e só levaram 5 litros uísque num saco de cebola e um pouco de dinheiro”, informa o PM
O PM confirma que Jaime Soares estava chegando ao posto para abastecer e falar com o filho dele, que
é frentista, quando o assalto estava acontecendo. Ele se assustou com a ação dos criminosos, que
atiraram na vítima.
O comerciante, que trabalha na cidade com venda de peixes, foi levado para o Hospital de Baraúna e
em seguida transferido para Mossoró. Ele sofreu um tiro de raspão no rosto e não corre risco de vida.
O sargento informou que foram realizadas buscas na cidade e redondezas, mas nenhum suspeito foi
encontrado até então. As informações dos assaltantes foram repassadas para a Policia Militar de
Mossoró.
Problema
Os pacientes sofrem com inúmers problemas no maior centro de urgência e emergência da região
Oeste. Testemunhas afirmam que os pacientes aguardam as ambulâncias nos corredores do hospital
para serem transferidos para o Hospital Wilson Rosado, onde são submetidas aos exames exigidos
pelos médicos. Em seguida são transferidas de volta.
O problema se deve pela falta de um tomógrafo que está desde novembro do ano passado sem poder
ser utilizado, uma vez que sua vida útil chegou ao fim. "É muito desrespeito com a população, pois
muitos pacientes, inclusive idosos, esperam nos corredores quentes e sem atenção devida dos
profissionais", reclama a aposentada Maria Elizaneide Pereira, que acompanha um parente internado no
hospital.
Fonte: MOSSORÓ HOJE