Brasília - Até o fim do ano, cerca
de 50 mil carteiros do país irão utilizar aparelhos de telefone celular com
acesso à internet (smartphones) para atualizar em tempo real o status de entrega de correspondências
rastreadas. A partir de maio, profissionais de 14 estados já vão receber os
equipamentos para a atualização de entregas de encomendas feitas pelo Sedex 10.
Com
o novo sistema, os carteiros vão poder atualizar o sistema de rastreamento pelo
telefone celular, tanto na hora em que recebem a encomenda no centro de
tratamento como no momento da entrega. Atualmente, essa atualização só é feita
ao final do dia, quando o carteiro retorna para a central de entrega. A mudança
também deverá gerar economia de papel, já que a lista de entregas do dia será
disponibilizada para os carteiros no próprio smartphone.
A
previsão dos Correios é investir R$ 3 milhões até o fim do ano com implantação
de sistemas, compra desoftwares e
tecnologia da informação. O valor também inclui o treinamento dos carteiros
para se adequarem à nova tecnologia, que já foi testada em cidades do interior
de São Paulo. De acordo com a empresa, o novo recurso vai garantir que os
clientes saibam em tempo real o status de sua encomenda e vai aumentar a
qualidade e a segurança das informações sobre as entregas.
Os
serviços de telefonia celular (voz e dados) e aparelhos de smartphones em sistema de comodato serão
contratados por meio de pregão eletrônico. Na próxima terça-feira (5), será
realizado o primeiro pregão para a contratação dos serviços e 2,5 mil aparelhos
que serão utilizados para o rastreamento das encomendas do Sedex 10.
A
iniciativa irá contemplar todos os locais onde o Sedex 10 é entregue (Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Ceará, Piauí, Mato Grosso do Sul, Goiás e
Distrito Federal).
Procurada
pela Agência Brasil,
a diretoria da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios,
Telégrafos e Similares (Fentect) disse que ainda não conhece a proposta dos
Correios, e preferiu não se manifestar sobre a mudança.