A presidenta Dilma Rousseff (PT) anunciou ontem investimentos
do Governo Federal no Rio Grande do Norte que superam R$ 1,7 bilhão. Os valores
serão destinados a um conjunto de ações que visam combater os efeitos da seca,
fomentar o turismo e melhorar a infraestrutura no Estado. Apesar de não
apresentar um detalhamento sobre o investimento em cada projeto, a presidenta
garantiu, durante cerimônia na Escola de Governo Cardeal Dom Eugenio de Araújo
Sales, que a União tem total disponibilidade para repassar os recursos. Dilma
Rousseff chegou ao Centro Administrativo com humor peculiar: conversou com
fotógrafos e não se indispôs ao entregar, pessoalmente, aos prefeitos, as
chaves das 101 retroescavadeiras e 149 motoniveladoras doadas a municípios
potiguares com a finalidade de reforçar as condições para produção dos
agricultores do semiárido.
Ao anunciar e assinar a ordem de serviço para construção da
barragem de Oiticica, em Jucurutu, recebeu demorados aplausos. “Sinto-me
batizada como potiguar. E me sinto especialmente entusiasmada aqui hoje,
inclusive com as reivindicações. Sem demagogia farei o possível para
atendê-los”, disse. Dilma Rousseff aproveitou o momento para externar aos
norte-riograndenses os recursos os quais, afirmou, chegarão ao estado em breve.
Ela prometeu para não muito longe a retomada da duplicação da pista de acesso à
praia de Pipa; a construção de todas as obras complementares da BR-101; a
duplicação de um trecho da BR-226, que inclui a reta Tabajara, cujo edital será
lançado em 20 de junho; a duplicação da BR-304 que liga Natal ao Ceará; e a
construção do chamado ‘Gancho de Igapó, que é um sistema de viadutos e túnel
que ligará o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante à BR-101.
Projetos
Ainda durante a solenidade o ministro Gastão Vieira, do Turismo, assinou a ordem de serviço para construção do Museu da Rampa e Memorial do Aviador; e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinou o acordo de cooperação com o Governo do Estado para adesão ao programa ‘Brasil Mais Seguro’, do Governo Federal. O ministro Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário, observou que todos os municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes foram contemplados com as ações que incluem a doação de maquinários, a conservação contínua das estradas vicinais e a construção de reservatórios de água. “E sabe por quê? Porque é nesses lugares onde está a grande produção agropecuária brasileira”, frisou.
Projetos
Ainda durante a solenidade o ministro Gastão Vieira, do Turismo, assinou a ordem de serviço para construção do Museu da Rampa e Memorial do Aviador; e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinou o acordo de cooperação com o Governo do Estado para adesão ao programa ‘Brasil Mais Seguro’, do Governo Federal. O ministro Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário, observou que todos os municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes foram contemplados com as ações que incluem a doação de maquinários, a conservação contínua das estradas vicinais e a construção de reservatórios de água. “E sabe por quê? Porque é nesses lugares onde está a grande produção agropecuária brasileira”, frisou.
Pepe Vargas foi o único ministro a falar para a plateia presente no local. Ele acrescentou que 4.855 cidades brasileiras receberam as máquinas que auxiliam no combate aos efeitos da estiagem e salientou que outros 1.440 municípios, entre eles os norte-riograndenses, receberão ainda caminhões-pipa e pás escavadeiras. “Todo o semiárido receberá esses benefícios até quarta-feira”, disse ele. O programa do Governo Federal adquiriu mais de 18 mil máquinas para atender as Prefeituras brasileiras. O gasto com as estruturas foi de R$ 1,4 milhão. “São várias cotas-partes do FPM [Fundo de Participação dos Municípios]”, assinalou o ministro.
Ao discursar, a presidenta Dilma Rousseff pediu a ajuda de prefeitos e população em geral para que possa imprimir no país uma nova forma de convivência com a estiagem. “É possível conviver com a seca. É possível que possamos escolher como conviver com a seca”, disse ela. Para Rousseff, para isso é necessário ter segurança hídrica e criar condições de enfrentamento do problema. “Se a Barragem de Oiticica tivesse sido feita lá atrás, a situação certamente seria outra”, assinalou.
Fonte: http://tribunadonorte.com.br
