A previsão orçamentária existe, mas por falta de recursos financeiros o programa "Ronda Cidadã" emperrou, em 2011, com a implantação de três bases da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, todas situadas em comunidades do bairro de Nossa Senhora da Apresentação, na Zona Norte de Natal: Parque dos Coqueiros, Planície das Mangueiras e Jardim Progresso.
O secretário estadual adjunto da Segurança Pública e Defesa Social, o delegado Clidenor Cosme da Silva Júnior, informou que consta no Orçamento Geral do Estado (O.G.E) de 2012 a previsão de uma verba de R$ 3,5 milhões para a instalação de outras 20 bases comunitárias, "mas os recursos não foram liberados" pela área econômica do governo.
Em maio do ano passado o governo estadual, através da Sesed, começou a implantar o projeto "Ronda Cidadã", que faz parte de um programa 'guarda-chuva' denominado programa "Comunidade em Paz, o qual inclui, ainda, os projetos "Patrulhamento Inteligente", "Bases Integradas de Segurança Pública" e "Olhar Seguro".
No segundo semestre do ano passado havia uma previsão do governo estadual, de instalar o "Ronda Cidadã" em mais dois bairros, Felipe Camarão e Mãe Luíza, que além de Nossa Senhora da Apresentação, são os bairros com maior índice de criminalidade da cidade, com base em levantamento estatístico do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública" (Ciosp).
Silva Júnior disse que a Sesed deverá incluir nova previsão dos recursos na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2013, que está sendo elaborada pelo governo e terá de ser enviada até 15 de setembro à Assembleia Legislativa para a votação e aprovação por parte dos deputados estaduais.
Por conta disso, o cronograma do "Ronda Cidadã" só deverá ser retomado a partir do ano que vem. "Sem verba não temos como avançar", resumiu o secretário adjunto da Sesed, que estava viajando e falou por telefone com a TRIBUNA DO NORTE, que percorreu
duas bases comunitárias, ontem de manhã, e constatou que o programa vem funcionando em parte. No Parque dos Coqueiros, a infraestrutura está dentro da previsão institucional do programa.
O agente de Polícia Civil, José Nilton da Silva, disse que a grande vantagem é que os moradores não precisam se deslocar para a Delegacia de Polícia, dando mais agilidade na resolução de problemas, que não precisam passar por uma oitiva do delegado: "A gente também faz boletim de ocorrência".
"É o lugar onde a pessoa pede o primeiro socorro". Assaltos para roubos de objetos pessoais, principalmente telefones celulares, arrombamentos de casas e brigas domésticas e de vizinhos e registros de perda de documentos são as coisas comuns na área, afirmou ele, para adiantar que os problemas aumentam mais no dia da feira livre, que ocorre toda sexta-feira.
Já os seis soldados da PM, ali lotados, revesam-se em turnos de 24 horas, com folga de 48 horas. Na base também existe uma viatura, dois computadores, incluindo um notebook e duas motocicletas.
Na comunidade Planície das Mangueira, a realidade da base comunitária do "Ronda Cidadã" enfrenta deficiências, a partir de reclamações de moradores como a dona de casa Rosileide de Oliveira Silva: "A gente vai lá e não tem nem viatura".
Um policial que estava na base da polícia confirmou que muitas vezes não tem como atender um chamado de ocorrência, mas porque não tem viatura. "Nem as duas motocicletas previstas como equipamento do programa existem na Planície das Mangueiras", denunciou o policial que pediu para não ser identificado.
Em maio do ano passado o governo estadual, através da Sesed, começou a implantar o projeto "Ronda Cidadã", que faz parte de um programa 'guarda-chuva' denominado programa "Comunidade em Paz, o qual inclui, ainda, os projetos "Patrulhamento Inteligente", "Bases Integradas de Segurança Pública" e "Olhar Seguro".
No segundo semestre do ano passado havia uma previsão do governo estadual, de instalar o "Ronda Cidadã" em mais dois bairros, Felipe Camarão e Mãe Luíza, que além de Nossa Senhora da Apresentação, são os bairros com maior índice de criminalidade da cidade, com base em levantamento estatístico do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública" (Ciosp).
Silva Júnior disse que a Sesed deverá incluir nova previsão dos recursos na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2013, que está sendo elaborada pelo governo e terá de ser enviada até 15 de setembro à Assembleia Legislativa para a votação e aprovação por parte dos deputados estaduais.
Por conta disso, o cronograma do "Ronda Cidadã" só deverá ser retomado a partir do ano que vem. "Sem verba não temos como avançar", resumiu o secretário adjunto da Sesed, que estava viajando e falou por telefone com a TRIBUNA DO NORTE, que percorreu
duas bases comunitárias, ontem de manhã, e constatou que o programa vem funcionando em parte. No Parque dos Coqueiros, a infraestrutura está dentro da previsão institucional do programa.
O agente de Polícia Civil, José Nilton da Silva, disse que a grande vantagem é que os moradores não precisam se deslocar para a Delegacia de Polícia, dando mais agilidade na resolução de problemas, que não precisam passar por uma oitiva do delegado: "A gente também faz boletim de ocorrência".
"É o lugar onde a pessoa pede o primeiro socorro". Assaltos para roubos de objetos pessoais, principalmente telefones celulares, arrombamentos de casas e brigas domésticas e de vizinhos e registros de perda de documentos são as coisas comuns na área, afirmou ele, para adiantar que os problemas aumentam mais no dia da feira livre, que ocorre toda sexta-feira.
Já os seis soldados da PM, ali lotados, revesam-se em turnos de 24 horas, com folga de 48 horas. Na base também existe uma viatura, dois computadores, incluindo um notebook e duas motocicletas.
Na comunidade Planície das Mangueira, a realidade da base comunitária do "Ronda Cidadã" enfrenta deficiências, a partir de reclamações de moradores como a dona de casa Rosileide de Oliveira Silva: "A gente vai lá e não tem nem viatura".
Um policial que estava na base da polícia confirmou que muitas vezes não tem como atender um chamado de ocorrência, mas porque não tem viatura. "Nem as duas motocicletas previstas como equipamento do programa existem na Planície das Mangueiras", denunciou o policial que pediu para não ser identificado.