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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Bandidos fuzilam PM após uma ´saidinha´ , no CE.

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O corpo do soldado Braga ficou estendido na esquina das ruas Monsenhor Salazar Barros Leal. A Perícia comprovou que ele recebeu um tiro de pistola nas costas. Os criminosos fugiram
FOTO: JOSÉ LEOMAR

Militar foi atingido por um tiro de pistola nas costas. Os criminosos estavam em um Corolla. O bando desapareceu

O soldado da Polícia Militar Marcos Aurélio Araújo Braga, 36, foi assassinado, na manhã de ontem, no cruzamento das ruas Monsenhor Salazar e Barros Leal, no bairro São João do Tauape. Ele perseguia dois suspeitos de uma ´saidinha´ bancária contra um homem que havia sacado cerca de R$ 9 mil na agência do Bradesco localizada na Avenida Pontes Vieira.

Os bandidos estavam em uma motocicleta de cor vermelha, entretanto a suspeita é que o tiro tenha sido disparado por comparsas dos assaltantes, que estavam em um Corolla preto.

Baleado

De acordo com as investigações preliminares, o policial militar, lotado na 5ª Companhia do 5ºBPM (Centro), mas que estava à disposição do Pelotão de Motos, encontrava-se, à paisana, nas proximidades do local do assalto quando percebeu a ação criminosa da dupla. O PM, então, teria saído em perseguição aos bandidos da moto, sem perceber que havia outros assaltantes no Corolla.

O tiro que matou o soldado Braga partiu de uma pistola calibre Ponto 40. A cápsula do cartucho deflagrado ficou ao lado do corpo da vítima. O policial militar caiu da motocicleta dele, a Honda de placa HUS-1526, tendo morte imediata. Moradores da área contaram à Polícia que ouviram vários disparos. A suspeita de que Marcos Aurélio Braga teria atirado nos ocupantes da motocicleta não foi descartada pela Polícia.

O perito Roberto Vieira informou que o corpo da vítima apresentava uma perfuração nas costas e outra no tórax. O comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Francisco Souto, logo que soube da ocorrência, se dirigiu ao local do crime. "As informações são muito desencontradas, mas o nosso comandante geral (coronel Werisleik Ponte Matias) determinou que façamos de tudo para prender esses criminosos. É uma questão de honra para Corporação", disse o oficial.