Sanduíche natural, ostra, camarão, tapioca, peixe, espetinhos de todos os tipos, caldinhos variados. Quando esses alimentos são oferecidos aos banhistas na praia não há como precisar o tempo em que estão expostos e muitas vezes em que condições de higiene foram preparados. Na hora da fome muita gente acaba esquecendo que esse tipo de consumo pode ocasionar a temida intoxicação alimentar, umas das doenças mais comuns dessa estação. O Ministério da Saúde lançou no início deste mês uma cartilha alertando sobre as doenças do verão.
Em Natal, o problema maior é que os ambulantes que oferecem comidas nas areias de Natal não sofrem fiscalização da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos -Semsur ou da Coordenadoria de Vigilância Sanitária-Covisa. Com essa falta de fiscalização, fica difícil escolher um alimento que seja confiável para matar aquela fome que bate quando menos se espera.
A Coordenadoria de Vigilância Sanitária-Covisa, em Natal, não aborda o vendedor ambulante. De acordo com Dalila Gurgel, fiscal da Vigilância Sanitária, a abordagem é realizada com base nos cadastros. Os bares e restaurantes que possuem endereço fixo recebem a visita do órgão público.
A Covisa orienta a população a observar as condições de higiene dos carrinhos onde ficam expostos os alimentos na areia e não aconselha o consumo de comidas que foram preparadas nas casas dos ambulantes. Os vendedores que preparam o alimento na areia da praia, mesmo os que já estão instalados há anos nas praias, também são considerados vendedores ambulantes pela Covisa.
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos -Semsur, informou que não há um sistema de cadastramento para os ambulantes que atuam nas praias da capital. Segundo Antoniel Siqueira, a Semsur não opina quanto a manipulação dos alimentos, cabendo a responsabilidade a Vigilância Sanitária.
A ação da Urbana está restrita a fiscalização aos ambulantes que ocupam áreas como estacionamento ou calçadas, sem autorização. O combate é feito em quem fixa churrasqueiras em locais não permitidos ou em quem vende coco e suja a cidade. A Semsur informou também que combate o uso indiscriminado da faixa de areia pelos comerciantes. Durante a semana, é permitido que cada comerciante ofereça cinco mesas para os clientes.
A fiscalização da Semsur que combate as irregularidades nas praias conta com cinco carros, um caminhão de remoção e 20 fiscais. Ainda esse ano a Secretaria vai realizar ação para os comerciantes que se instalaram na areia das praias da capital, segundo Antoniel Siqueira.
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